sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
sábado, 30 de novembro de 2013
Onde estás?
Se te amei, o meu corpo sentiu, a minha alma rugiu e o meu coração lamentou o teu partir...nem sei quem és, mesmo quando foste alguém em quem a minha mão poisou...sei que te aguardo, que desespero pela tua presença...de onde vens? ou já comigo estiveste...tenho este amor inconsolável para te dar, esta gratidão pela tua presença, que não sei onde guardar.
deixas-me sempre só, com um “para sempre” ferido na minha boca...rasgo as horas sem olhar para trás e espero...espero...espero pelo inesperado ato de pureza que me iluminará nesta escuridão.
não sei fugir, não sei fingir, nunca vejo o fado que se abate nos meus braços...nunca...
preciso de ti, desse teu calor que nunca senti, dessa voz que tanto ouvi...
mas por agora deixas-me, vou respirar a verdade, vou sentir todas as dores formarem o meu corpo, deixas-me, oiço-te dizer “até um dia”, e largares-me neste caminho torto.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Ser
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
sexta-feira, 20 de julho de 2007
O outro eu em mim
O outro que há em mim, padece de existência, padece das feridas da vida que por repetidos ataques não cicatrizam.
O outro eu, que vive amolgado na minha alma, respira por um canudo estreito e precisa de injecções de segurança para conseguir olhar em frente.
Tenho um eu amarrado, que nos seus devaneios de loucura precipita-se contra mim trauteando cânticos de desconfianças. Tudo é um logro, tudo é conspiração…todos te enganam, nada é paixão.
Se de leve visses a minha vida
Seria de azul marinho, que varia de tom com a luz do Sol
Se de leve a saboreasses
Teria um paladar misterioso e desejado
Se de leve a sentisses
Seria macia como uma pétala de túlipa e reconfortante como o colo da nossa mãe
Se de leve, mesmo só por instantes a vivesses
Teria um som demasiado estridente para a suportares
Mas de leve, muito levemente, com a distância de um átomo, soa a anjos em brincadeiras celestiais.
quinta-feira, 19 de julho de 2007
Sonhos
Vou pisando um caminho
Que a saudade recorda
Num pensar sempre sozinho
Que a realidade acorda
Vazias tenho umas mãos
Da imensidão da vida
Desses brilhos a todos vãos
Que me deixaram ferida
Não há bússola nem mapa
Que me guie a dormência
Apenas uma dor chata
De uma alma em penitência
E pago os meus pecados
Não com fogo do inferno
Mas com sonhos estragados
Para sempre no eterno
Repassa-me o coração
Da triste ignorância
Não ter aceitado um não
Vivendo agora a distância.


