Vou pisando um caminho
Que a saudade recorda
Num pensar sempre sozinho
Que a realidade acorda
Vazias tenho umas mãos
Da imensidão da vida
Desses brilhos a todos vãos
Que me deixaram ferida
Não há bússola nem mapa
Que me guie a dormência
Apenas uma dor chata
De uma alma em penitência
E pago os meus pecados
Não com fogo do inferno
Mas com sonhos estragados
Para sempre no eterno
Repassa-me o coração
Da triste ignorância
Não ter aceitado um não
Vivendo agora a distância.
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