Mais uma vez aqui, no limiar do suportável. Aqui, onde ninguém me vê, ninguém me toca, ninguém me ouve e ninguém me ama.
Lá também não me entendem, ao menos aqui procuro entre o entulho, as parte de quem eu possa ser.
A tristeza é um gumo demasiado afiado...
Eu queria chegar lá, procuro um caminho...mas...os meus pés não sabem tocar o chão...acabo sempre aqui...
E sonho o amor, mas são só palavras...são só palavras...sem sementes, sem raízes...
Sou inamável.
Eles não sabem...e eu sonho.
Por momentos parece que tudo é como deveria...como eu deveria sentir-me...
Mas é só uma ilusão...são só palavras, e as palavras não têm sentimentos.
 
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