Quando era pequena, não queria crescer, não queria. Queria ser criança para sempre, mesmo sentindo-me inadaptada, sem amigos, ou alguém com quem me sentisse bem e protegida.
Mas crescer é inevitável, assim como foram inevitáveis as dores e sofrimentos... físicos e emocionais.
Fui seguindo a minha vida, por onde o coração me levava, inevitavelmente só, pois as pessoas afastam-se do que não compreendem e eu não sei ser de outra forma.
Só sei amar profundamente, ou esquecer.
Talvez a profundidade do meu amor assuste as pessoas e talvez a superficialidade do amor dos outros me os faça esquecer.
 
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