sexta-feira, 2 de setembro de 2022

Para o Nada

 Escrevo para o vazio, como um diário à deriva no éter, escuro e frio.

Escrevo porque não falo... Porque não há ninguém para me ouvir e porque não tenho nada para dizer...

Mas escrevo, para soltar de mim a angústia, o peso da vida, escrevo na ânsia de encontrar uma frase que ilumine o meu dia, que me sirva de farol enquanto o Sol brilha.

Talvez hoje não seja esse dia. Num outro qualquer, voltarei a escrever. 

Sem comentários:

Enviar um comentário