- Anda cá, quero te mostrar uma coisa.
- Onde está?
- Aqui, na palma da minha mão.
- Tens as mãos vazias?!
- Tenho? Olha com mais atenção.
- Não vejo nada!
- Não vejas só com os olhos.
- Queres que veja como?
- Vê para além do que te mostro, daquilo que não tenho como colocar nas minhas mãos, que está impresso no meu sorriso ou no brilho dos meus olhos. Vê aquilo que não consigo esconder, mas que as palavras não descrevem.
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