Teus olhos,
Brisas matinais
Que o Outono levanta,
E não me espanta
Que não sejam espelhos,
São mágoas
Que se adivinham
Alegrias que se partilham
Rasgos de dor e paixão
Cheios de fé e desilusão.
Teus olhos não são doces,
Não são amêndoas ou limões,
Têm a cor da vida
Tão complexa e repartida
Que em mim gera paixões.
Teus olhos, teus olhos,
Teus olhos nunca os vi,
Nem molhados nem secos,
Nem com o brilho da vaidade,
quando olhas para mim.
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