sábado, 8 de setembro de 2018

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Tudo

Nem sempre o sol brilha, nem sempre o ar enche os pulmões, nem sempre a água mata a sede, nem sempre a fome é de alimento... Nem sempre somos compreendidos, nem sempre chegamos onde queremos, nem sempre sabemos por onde seguir... Nem sempre sorrir resolve, nem sempre amar consola e nem sempre chorar alivia. Mas acreditar que somos capazes, pode ser meio caminho para qualquer coisa.

Para sempre

Eu sou quem sou, demais e de menos, muito e pouco, às vezes tudo, às vezes nada... Mas sou eu, sem máscaras nem subterfúgios... Um livro aberto. Não procuro nada mas o meu coração quer se encher de fé. Fé em Deus, fé na Humanidade, fé no Amor, fé nas palavras que me dizem, nos sonhos que me contam... Mas como alimentar esta fé? Como das palavras tecer uma manta que me abrigue nas noites em que não espero nada? Mas onde, no entanto, todo o mundo se abate nos meus ombros... Como das letras e dos sons, montar uma cabana à prova de vendavais? Quando a vida é um tornado... Isto não é um palco! Todos sofremos, todos rimos, todos suamos... e isso acontece na nossa pele, não num alguém inventado ou disfarçado para que o mundo nos veja de outros olhos... porque eu quando me deito para descansar, olho nos meus olhos, e sei quem sou... Às vezes muito pouco, às vezes até demasiado... Mas sem mentir, sem trair, sem usar.

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Colisão

Ali sentado, ouve o som da escuridão... Do nada... Bebe mais um copo, mais um trago de solidão... O que interessa se está meio cheio ou meio vazio? Tudo o atinge com a força de um coice... As palavras que lhe disseram, o beijo que não lhe derem... O carinho que se esfumou na neblina do caos das suas vidas... Não quer esperar mais... Quer arrancar as veias e o coração... Quer ficar inerte aos dias aos aromas aos olhares... Quer não querer, esquecer o que sabe e o que sonhou ... Esquecer-se de si... Esvanecer-se no som do silêncio.