quarta-feira, 1 de abril de 2020

Wishing

I wish I could run
I wish I could hide
I wish I could erase my life from the lines of time.
I wish I never felt 
I wish I could go to sleep 
I wish I kept my mouth shut, never remembered, never had to weep. 
I wish I never being around to feel your perfume, to watch the deepest of your eyes or the taste of your lips. 
I wish I was not me, not this endless blue soul, not this intermittently roll of apocalypses. 

domingo, 16 de fevereiro de 2020

On the other side of fear, laid down the dreams and ambitions, of a new brave life... I seek for the courage to be greater tham me, and finish to cross that land field of mines... This is my field, this is my crusade, I am the master in my life, I am the 2 guns pistolier in war with my mind, like Don Quixote fitting against wind mills. I will be the thunder on the piece full morning of self-indulgent, I will be the knife opening a path through the criticism and moan. I will be standing against all my demons, I will be fearless and one with my dreams.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Todo o infinito

Dá-me espaço dá-me tempo
Dá-me todo o infinito
Que eu quero agora morrer
Mesmo que nada tenha dito

Queria conseguir explicar
Com toda a palavra mais culta
Queria poder falar
O que o meu coração oculta

Já não há saudade em mim
Já não há prados nem flores
Derramei o sangue carmim
E apaguei todas as cores

Não quero nem mais saber
Da boa nova que trazes
Que eu quero agora morrer
E com tudo fazer pazes

Dá-me espaço dá-me tempo
Dá-me todo o infinito
Que eu quero partir sem alento
Mesmo que nada tenha dito

Já não há em mim saudade
Já não oiço o carrilhão
O amor perdeu a vontade
Não bate neste coração

Se me vires passar ao largo
Nem um olhar desvies
O meu passeio é amargo
Nem quero que me desafies

Dá-me espaço dá-me tempo
Dá-me todo o infinito
Que eu quero agora morrer
Mesmo que nada tenha dito

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

The cycle of life

 Quem não alinha na máquina gigante do capitalismo, da revolução industrial, tecnológica, é obliterado... Coisas que surgiram para supostamente facilitar a vida das pessoas... Mas são usadas para criar mais lucro... E esse lucro nunca é teu, nem em tempo nem em dinheiro. Somos escravos da nossa própria mentalidade, do querermos ser donos de algo... Ilusão... Não somos donos do tempo, nem do espaço, nem se quer da nossa vida... Pois é nos dada sem pedirmos e retirada sem sabermos quando e como. Mas o ser humano vive na constante luta de consumir tantas coisas, com uma certeza tão grande como se existisse uma verdade irredutível. Tudo nos escapa a cada piscar de olhos. E cegos por essa ideia vendida de Poder... morremos sem se quer termos a capacidade de usufrui o milésimo de segundo que é o Presente.

A ansia de sermos reconhecidos, memorizados, seguidos, adorados... A ansia de explicarmos a nossa existência... E não nos damos a oportunidade de existir simplesmente. 

Queremos encontrar respostas e soluções para problemas que nós próprios criamos, porque não vemos a simplicidade. Procuramos padrões, conjuntos, construímos secções, rótulos, para um Universo que sempre existiu sem isso e o qual não podemos manipular. Achamo-nos Deuses, Cientistas, Descobridores, Filósofos... E tudo é debatido, refutado, surgindo novas teorias para explicar o inexplicável, para organizar o caos. Não existem verdades absolutas, nem ideais corretos. Existe apenas a consciência de nós mesmos, do que cada um sente dentro de si, que tenta pobremente expor através de códigos nunca completamente percetíveis aos outros. Esquecemo-nos que apesar desta dificuldade em expor o nosso ego interior, apesar da sensação de absoluta solidão, estamos integrados com tudo o que nos rodeia. Os átomos que constituem o meu corpo, são os mesmos que o vento leva, e de que são construídos todos os corpos, vivos ou inanimados. Por entre tudo isso transmite-se energia. É isso que nos integra desde a estrela mais distante no Cosmos, até ao impulso de um neurónio.

Não é cor da minha ideia que me faz pertencer, ou à qual tenho de me subjugar. É só ao tamanho da minha ignorância.








quarta-feira, 10 de julho de 2019

... Todos os dias tento respirar por entre os cacos da vida, desbravando os destroços da guerra, puxando com os meus braços o peso da sobrevivência. A poeira dos sonhos destroçados e o barulho das bombas de preocupações atordoa o pensamento. Uma guerra por um segundo de paz, por um milímetro de conforto. Encontro-me no limite do possível, do atingível. Um dia, por cima disto, outras memórias se vão construir e esta vida não passará de uma ruína soterrada, sem histórias para contar. Não serei mais do que uma hipótese teórica de um grito por ajuda, naufragado na estrutura hipócrita desta sociedade.

terça-feira, 11 de junho de 2019

Perspectiva

Somos instantes, somos partes compostas de segundos... uns seguidos dos outros... Nada nos pode registar, nada nos pode parar... Seguimos pelo vazio, pelas horas virgens, seguimos um sonho inédito... Enclausurado na nossa mente... Seguimos rastos do que achamos serem boas memórias, seguimos pela expessura de uma folha de papel em branco, convencidos de que a nossa visão é ampla. Somos auto renovaveis, somos princípio e fim de nós mesmos... Somos uma vibração única do amor.