terça-feira, 4 de setembro de 2018
Colisão
Ali sentado, ouve o som da escuridão... Do nada... Bebe mais um copo, mais um trago de solidão... O que interessa se está meio cheio ou meio vazio? Tudo o atinge com a força de um coice... As palavras que lhe disseram, o beijo que não lhe derem... O carinho que se esfumou na neblina do caos das suas vidas... Não quer esperar mais... Quer arrancar as veias e o coração... Quer ficar inerte aos dias aos aromas aos olhares... Quer não querer, esquecer o que sabe e o que sonhou ... Esquecer-se de si... Esvanecer-se no som do silêncio.
quinta-feira, 5 de outubro de 2017
Adivinha o quanto
Sentei-me exactamente ali, onde a luz do Sol me aquecia os ombros, o suficiente para não ter frio. Tu corrias. Tu corrias inocentemente como quem corre pela primeira vez, como quem não espera nada dos dias, nem tem medo do amanhã.
Por momentos pensei que observava a vida de outra pessoa, que esta visão não era minha, que o teu milagre não estava ao meu alcance...mas sim, enquanto for viva, todos os dias poderei dizer-te: «adivinha o quanto eu gosto de ti?»
Por momentos pensei que observava a vida de outra pessoa, que esta visão não era minha, que o teu milagre não estava ao meu alcance...mas sim, enquanto for viva, todos os dias poderei dizer-te: «adivinha o quanto eu gosto de ti?»
terça-feira, 27 de dezembro de 2016
Longe
Olhas-me assim? nem me conheces...
Tu de mim nunca saberás nada
Não fui por ti jamais encontrada
Não há nada em mim que merecesses...
Julgas-me com teus dois olhos baços
mas eu de ti nunca tive medo
sou para ti um grande segredo
sempre tão longe dos dois teus braços.
Eu nasci só e só só sei viver,
Não me assusta tua partida
já sais tão tarde da minha vida
só te quero ver desaparecer!
Subscrever:
Comentários (Atom)
